Muitos questionam a necessidade de Utopias, e quais são seus benefícios para a humanidade. Buscaremos responder, apontar, brevemente, uma de suas finalidades.
Utopias nos fazem pensar o mundo, refletir sobre seus problemas e buscar melhorias. É em si um convite à filosofia.
A palavra em questão aparece com frequência nos dicionários como "algo irrealizável". Entretanto, para João Baptista Herkenhoff, em de Direito e Utopia, a palavra deriva do grego, e significa "que não existe em nenhum lugar" e se configura como "a representação daquilo que não existe ainda, mas que poderá existir se o homem lutar para sua concretização".
É claro que se a utopia se realizar, esse "lugar passa a existir". Portanto, ela deixaria de ser utopia. Pensamos que a questão primordial não se configura, ao menos em principio, na realização total dessas concretizações. Mas que elas tem função de guiar, de fornecer um "norte". A simples busca de um ideal utópico (mesmo que a possibilidade de sua realização for questionável) faz com que nos aproximemos desse ideal, mesmo que minimamente. E essa aproximação, se não é exatamente o que buscamos, já pode deixar as coisas melhores do que estão. Ou não. Pois as práticas humanas não são facilmente teorizável. E muito menos previsível. Mas isso será melhor abordado em postagens futuras...
A palavra em questão aparece com frequência nos dicionários como "algo irrealizável". Entretanto, para João Baptista Herkenhoff, em de Direito e Utopia, a palavra deriva do grego, e significa "que não existe em nenhum lugar" e se configura como "a representação daquilo que não existe ainda, mas que poderá existir se o homem lutar para sua concretização".
É claro que se a utopia se realizar, esse "lugar passa a existir". Portanto, ela deixaria de ser utopia. Pensamos que a questão primordial não se configura, ao menos em principio, na realização total dessas concretizações. Mas que elas tem função de guiar, de fornecer um "norte". A simples busca de um ideal utópico (mesmo que a possibilidade de sua realização for questionável) faz com que nos aproximemos desse ideal, mesmo que minimamente. E essa aproximação, se não é exatamente o que buscamos, já pode deixar as coisas melhores do que estão. Ou não. Pois as práticas humanas não são facilmente teorizável. E muito menos previsível. Mas isso será melhor abordado em postagens futuras...
Referências Bibliograficas
LACROIX, Jean-Yves. A Utopia. Um convite à filosofia. Rio de janeiro :Jorge Zahar editora, 1996.
HERKENHOFF, João Baptista. Direito e Utopia. 5ª ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2004.
HERKENHOFF, João Baptista. Direito e Utopia. 5ª ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2004.
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